Da ginga da capoeira ao incomum uso do violino, o Dazaranha é um caso singular de empatia com SC
O Dazaranha ocupa um pódio solitário na música catarinense. Nenhuma outra banda tem um disco de ouro no currículo – a placa dourada veio com as 50 mil cópias vendidas de Tribo da Lua. Dezoito anos depois, nenhum grupo do Estado chegou perto de repetir o feito. Mesmo se tornando referência, o legado desta placa dourada hoje se resume ao próprio Dazaranha – não houve nada parecido com um movimento musical mais amplo surgindo a partir da banda, a não ser grupos de estilos musicais distintos que viam no Daza um exemplo da possibilidade de viver de música.
O grupo de Florianópolis ficou famoso em Santa Catarina e também fora, principalmente no final dos anos 1990, pela mistura quase sincrética de influências, ritmos e instrumentos – da ginga da capoeira ao uso incomum do violino; da proclamação do mané beat a um estilo inclassificável; das letras impregnadas pela cultura local a um caso singular de empatia com o público.
– Quando ouvi Dazaranha notei que estava me
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